Oito filmes dos anos oitenta
#3 – Curtindo a Vida Adoidado
(Ferris Bueller’s Day Off, 1986, EUA) Direção: John Hughes. Elenco: Matthew Broderick, Alan Ruck, Mia Sara, Jeffrey Jones, Charlie Sheen, Jennifer Grey.
"Estudante falta à aula e carrega a namorada e seu melhor amigo para juntos viverem um dia inesquecível."
Com direção e roteiro de John Hughes, um dos gurus do gênero filme adolescente (que já havia dirigido os filmes: "Gatinhas e Gatões", "Clube dos Cinco" e "Mulher nota 1000"), e a boa atuação de Matthew Broderick (que havia participado dos filmes: "Jogos de Guerra" e "Feitiço de Áquila"), essa comédia é também uma das preferidas dos "programadores" da Sessão da Tarde.
Ferris, o personagem interpretado pelo Broderick, nos dá uma aula de como curtir a vida em um dia: matando aula, dirigindo uma Ferrari e cantando "twist and shout" em um evento público.
segunda-feira, junho 20, 2005
domingo, junho 19, 2005
Alhos com bugalhos
Algumas pessoas confundem o Sivuca com o Hermeto Pascoal, outras acham que Moraes Moreira e Alceu Valença são as mesmas pessoas. E eu, até bem pouco tempo, achava que o Frei Betto e o Leonardo Boff eram um só. Não que eles sejam parecidos fisicamente, mas possuem
ideais semelhantes. Esse meu desconhecimento foi sanado ao ler numa revista, o Frei Betto entrevistando o Leonardo Boff.
Mesmo assim, outro dia, lendo uma outra entrevista (desta vez o entrevistado é o Frei Betto), fiquei procurando em que parte Frei Betto falava sobre o Vaticano ter condenado trechos do seu livro "Igreja, Carisma e Poder", até perceber que estava procurando acontecimentos que foram vividos pelo Leonardo Boff e não pelo Frei Betto.
De qualquer forma, selecionei alguns trechos dessa entrevista, que vale a pena ser lida na íntegra:
Socialismo: "As pessoas me falam do fracasso do socialismo e eu pergunto: o que você me diz do fracasso do capitalismo? Porque o capitalismo só deu resultado para um terço da humanidade, e assim mesmo precariamente. A concentração de renda é brutal: 20% da população mundial detém 80% dos produtos industrializados. Aqui, somos 180 milhões de habitantes - os 10% mais ricos têm 44% da renda nacional e os 10% mais pobres dividem entre si as migalhas: 1%. Isso é a objetivação de um mal intrínseco, estrutural. O mal não está nesta ou naquela pessoa, está numa estrutura, que nós precisamos combater".
Livros: "Quando a gente estava chegando a resolver a dubiedade de Platão - de que para termos o espírito elevado precisamos mortificar o corpo - houve uma inversão: agora é a exuberância do corpo e o confinamento do espírito. Há inúmeras academias e poucas livrarias. Se não malhamos o espírito, vamos criar uma sociedade emburrecida".
Mudança da juventude: "O sistema quer que a juventude mude a si mesma: é um piercing na orelha, um outro na língua, uma tatuagem na perna, metade do cabelo verde e outra azul. O lema é: 'mude-se, mas não mude o mundo'. É a monocultura que vivemos na globalização".
E para finalizar, uma pérola de Max Nunes: "O difícil de confundir alhos com bugalhos é que ninguém sabe o que são bugalhos".
Em tempo: Escrevi Max (Nunes) e não Marx (Karl), que tem uma barba parecida com a do Leonardo Boff.
Algumas pessoas confundem o Sivuca com o Hermeto Pascoal, outras acham que Moraes Moreira e Alceu Valença são as mesmas pessoas. E eu, até bem pouco tempo, achava que o Frei Betto e o Leonardo Boff eram um só. Não que eles sejam parecidos fisicamente, mas possuem
ideais semelhantes. Esse meu desconhecimento foi sanado ao ler numa revista, o Frei Betto entrevistando o Leonardo Boff.
Mesmo assim, outro dia, lendo uma outra entrevista (desta vez o entrevistado é o Frei Betto), fiquei procurando em que parte Frei Betto falava sobre o Vaticano ter condenado trechos do seu livro "Igreja, Carisma e Poder", até perceber que estava procurando acontecimentos que foram vividos pelo Leonardo Boff e não pelo Frei Betto.
De qualquer forma, selecionei alguns trechos dessa entrevista, que vale a pena ser lida na íntegra:
Socialismo: "As pessoas me falam do fracasso do socialismo e eu pergunto: o que você me diz do fracasso do capitalismo? Porque o capitalismo só deu resultado para um terço da humanidade, e assim mesmo precariamente. A concentração de renda é brutal: 20% da população mundial detém 80% dos produtos industrializados. Aqui, somos 180 milhões de habitantes - os 10% mais ricos têm 44% da renda nacional e os 10% mais pobres dividem entre si as migalhas: 1%. Isso é a objetivação de um mal intrínseco, estrutural. O mal não está nesta ou naquela pessoa, está numa estrutura, que nós precisamos combater".
Livros: "Quando a gente estava chegando a resolver a dubiedade de Platão - de que para termos o espírito elevado precisamos mortificar o corpo - houve uma inversão: agora é a exuberância do corpo e o confinamento do espírito. Há inúmeras academias e poucas livrarias. Se não malhamos o espírito, vamos criar uma sociedade emburrecida".
Mudança da juventude: "O sistema quer que a juventude mude a si mesma: é um piercing na orelha, um outro na língua, uma tatuagem na perna, metade do cabelo verde e outra azul. O lema é: 'mude-se, mas não mude o mundo'. É a monocultura que vivemos na globalização".
E para finalizar, uma pérola de Max Nunes: "O difícil de confundir alhos com bugalhos é que ninguém sabe o que são bugalhos".
quarta-feira, junho 15, 2005
Oito filmes dos anos oitenta
#4 - Vidas Sem Rumo
(The Outsiders, 1983, EUA) Direção: Francis Ford Coppola. Elenco: C. Thomas Howell, Matt Dillon, Ralph Macchio, Patrick Swayze, Rob Lowe, Diane Lane, Emilio Estevez, Tom Cruise, Leif Garrett, Tom Waits.
"Adolescentes descobrem a vida, o amor, as diferenças sociais e a delinqüência juvenil."
Inspirado num bestseller da escritora S. E. Hinton (vendeu 4 milhões de exemplares nos EUA), o filme tem bons momentos graças ao diretor, apesar de apresentar visão simplista da adolescência. Revelou vários atores jovens que fariam sucesso nos anos 80.
#4 - Vidas Sem Rumo
(The Outsiders, 1983, EUA) Direção: Francis Ford Coppola. Elenco: C. Thomas Howell, Matt Dillon, Ralph Macchio, Patrick Swayze, Rob Lowe, Diane Lane, Emilio Estevez, Tom Cruise, Leif Garrett, Tom Waits.
"Adolescentes descobrem a vida, o amor, as diferenças sociais e a delinqüência juvenil."
Inspirado num bestseller da escritora S. E. Hinton (vendeu 4 milhões de exemplares nos EUA), o filme tem bons momentos graças ao diretor, apesar de apresentar visão simplista da adolescência. Revelou vários atores jovens que fariam sucesso nos anos 80.
domingo, junho 12, 2005
quarta-feira, junho 08, 2005
Oito filmes dos anos oitenta
#5 - Gremlins
(Gremlins, 1984, EUA) Direção: Joe Dante. Elenco: Zach Galligan, Phoebe Cates, Hoyt Axton, Judge Reinhold, Corey Feldman, Dick Miller.
"Monstrinhos simpáticos e tão adoráveis quanto bichinhos de pelúcia viram capetas quando se alimentam após a meia-noite e multiplicam-se quando entram em contato com a água, aterrorizando a vida de uma pequena cidade."
Um show de efeitos especiais desenhados por Chris Wallas, o filme é a síntese do gênero, com citações que relembram momentos saborosos do cinema americano, desde os desenhos animados de Chuck Jones (Pernalonga) até E.T.
Spielbeg adquiriu o roteiro do até então desconhecido Chris Columbus (mesmo roteirista de "Os Goonies" e "O Enigma da Pirâmide", e que depois dirigiu "Esqueceram de Mim", "Uma Babá Quase Perfeita", "O Homem Bicentenário" e "Harry Potter".) E Joe Dante reciclou todo seu vasto conhecimento de filmes B de terror e ficção, adquiridos em longos anos de matinês
Os monstrinhos aqui são batizados de mongwais. Teve uma sequência em 1990.
#5 - Gremlins
(Gremlins, 1984, EUA) Direção: Joe Dante. Elenco: Zach Galligan, Phoebe Cates, Hoyt Axton, Judge Reinhold, Corey Feldman, Dick Miller.
"Monstrinhos simpáticos e tão adoráveis quanto bichinhos de pelúcia viram capetas quando se alimentam após a meia-noite e multiplicam-se quando entram em contato com a água, aterrorizando a vida de uma pequena cidade."
Um show de efeitos especiais desenhados por Chris Wallas, o filme é a síntese do gênero, com citações que relembram momentos saborosos do cinema americano, desde os desenhos animados de Chuck Jones (Pernalonga) até E.T.
Spielbeg adquiriu o roteiro do até então desconhecido Chris Columbus (mesmo roteirista de "Os Goonies" e "O Enigma da Pirâmide", e que depois dirigiu "Esqueceram de Mim", "Uma Babá Quase Perfeita", "O Homem Bicentenário" e "Harry Potter".) E Joe Dante reciclou todo seu vasto conhecimento de filmes B de terror e ficção, adquiridos em longos anos de matinês
Os monstrinhos aqui são batizados de mongwais. Teve uma sequência em 1990.
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