quinta-feira, dezembro 27, 2007












Fechado Pra Balanço
(Gilberto Gil)

Tô fechado pra balanço
Meu saldo deve ser bom
Tô fechado pra balanço
Meu saldo deve ser bom
Deve ser bom

Um samba de roda, um coco
Um xaxado bem guardado
E mais algum trocado
Se tiver gingado, eu tô, eu tô
Eu tô de corpo fechado, eu tô, eu tô

Eu tô fechado pra balanço
Meu saldo deve ser bom
Tô fechado pra balanço
Meu saldo deve ser bom
Deve ser bom

Um pouco da minha grana
Gasto em saudade baiana
Ponho sempre por semana
Cinco cartas no correio

Gasto sola de sapato
Mas aqui custa barato
Cada sola de sapato
Custa um samba, um samba e meio

E o resto?

O resto não dá despesa
Viver não me custa nada
Viver só me custa a vida
A minha vida contada

sábado, dezembro 22, 2007



RUBEM ALVES

Comemorar, recordar

Saudade é a inclinação da alma na direção das coisas amadas que se perderam e continuam presentes como dor

É PRECISO PREPARAR A ALMA com antecedência para o evento. O tempo da "comemoração" se aproxima. Comemorar quer dizer "trazer de novo à memória". Para quê? Para que se cumpra o ditado popular que diz "recordar é viver". Dentre todos os seres vivos os seres humanos são os únicos que se alimentam do passado. Eles comem aquilo que já deixou de existir.

Proust deu o nome de "Em Busca do Tempo Perdido" à sua obra clássica. Se está perdido irremediavelmente no passado, por que se entregar à tarefa inútil de procurá-lo?

Por fora, no mundo cotidiano do trabalho, estamos em busca de coisas novas. Mas a alma, nas penumbras em que mora, vive à procura de coisas velhas. Alma é saudade. Saudade é a inclinação da alma na direção das coisas amadas que se perderam. Foram perdidas e, a despeito disso, continuam presentes como dor: "...Que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi..." Saudade é a presença de uma ausência.

Para a saudade não existe cura. Tudo o que podemos dar a ela como consolo é inútil. Por isso, Fernando Pessoa escreveu: "Mas por mais rosas e lírios que me dês, eu nunca acharei que a vida é bastante. Faltar-me-á sempre qualquer coisa, sobrar-me-á sempre de que desejar..." A alma é como um queijo suíço, toda cheia de buracos que doem no seu vazio...

Há um esquecer que é uma felicidade. É como mar que limpa e alisa a areia que os humanos haviam pisado na véspera sem pedir desculpas. Já tive essa estranha sensação bem cedo na praia diante da areia lisa, um sentimento de culpa por machucá-la com meus pés... O esquecimento alisa a areia. Tudo fica puro, como se fosse a primeira vez. Isso, do lado de fora. Mas lá no fundo, onde mora a saudade, não há esquecimento. Porque lá só moram as coisas que foram amadas. E o amor não suporta o esquecimento. "Aquilo que a memória ama fica eterno", escreveu a Adélia.

Há a estória daquele homem dilacerado pela dor da saudade de sua amada que morrera. Em desespero, dirigiu-se aos deuses pedindo que a devolvessem. "A morte é mais forte que nós", responderam os deuses. "Não podemos devolver o que a morte levou. Mas podemos pôr um fim ao seu sofrimento. Podemos fazê-lo esquecer a sua amada. Podemos curá-lo da saudade..." Horrorizado o homem respondeu: "Não, mil vezes não! Pois é o meu sofrimento que a mantém viva junto de mim!"

Palavra boa para dizer isso, parente de "comemorar", é "re-cordar". Pus o hífen de propósito para destacar o "cordar", que vem do latim "cor", que quer dizer "coração". Há memórias que moram na cabeça, muito úteis. Se nos esquecemos delas, cuidado! Pode ser Alzheimer se anunciando! Essas memórias não doem, são informações que levamos no bolso, ferramentas. Mas há outras memórias que moram no coração, são parte da gente. O Chico sabia e escreveu: "Oh pedaço arrancado de mim..."

Já estou preparando a minha alma para o evento. O Natal vai fisgar o membro que já perdi. Perdi a minha infância. Gostaria mesmo era de ir para um mosteiro, longe de comilanças, presentes e risos. Num mosteiro eu poderia experimentar a bem-aventurança na alma que Fernando Pessoa descreveu como a alegria de não precisar estar alegre... Eu gosto da minha tristeza natalina. Ela é verdadeira. Sou como aquele apaixonado que não queria ser curado da saudade...

sábado, setembro 01, 2007



Era banda mentirosa, mais mentirosa do que banda. Em 2006, de bigodes postiços feitos, barba e cabelo, o Bazar Pamplona decidiu entrar num estúdio de verdade. Não só decidiu, como entrou. Com produção de Paco Garcia, dos Los Pirata, foram gravadas 18 músicas chuvosas, em plena temporada da gripe. Sete delas foram escolhidas para o EP "Músicas que caem em pé e correm deitadas", prévia do álbum cheio, este último ainda sem previsão de lançamento. Todo o material registrado encontra-se hoje em Washington D.C., Estados Unidos, sendo mixado e masterizado no Monga Estúdios, à espera de um consenso. O silêncio vai minguando. Galochas e guarda-chuvas engatilhados: a menos que o vento minta, lá fora ameaça um temporal. (Bazar Pamplona)

Eu não sabia (ou não havia prestado atenção), mas o Capanema toca baixo no Bazar Pamplona. Alguns meses atrás, gravaram algumas músicas no estúdio da Trama, para o Tramavirtual na TV, do Multishow.
O programa vai passar pela primeira vez neste domingo (2/9), às 18h. Serão exibidas duas músicas: A Música que Ninguém Nunca Escutou e O Gringo.

Eles também vão tocar na Choperia do SESC Pompéia na terça-feira (4/9), às 21h, na faixa.

sexta-feira, julho 13, 2007



Os bons tempos da FM 97

Novembro de 1990, no palco do Aramaçan: Barão Vermelho, Banda Taffo, André Cristovan, Marcelo Nova e Golpe de Estado, celebravam sete anos do melhor rock.
A FM 97 surgiu em outubro de 1983, com uma programação roqueira e alternativa. Foi a pioneira em São Paulo (seguindo os passos da Fluminesne FM, do Rio), depois surgiram as rádios 89 FM e Brasil 2000. Tinha pouca potência, seus estúdios ficavam em Santo André, mas tinham um público seleto e fiel.

Tinham muitas vinhetas bacanas. Pelos microfones da emissora, passaram: Ciro Botino, Celso Miranda, Jota Erre, Kid Vinil, Leopoldo Rey, Morcegão, Rose, Tatola, Valdir Montanari, Vitão Bonesso, entre outros.
No final dos anos 80 destacaram-se os seguintes programas: Patrulha Noturna, Dobradinha 97, Horário Gratuito, Surf Express, Anti–Kaos, Sinergia, Reinação, Rockstroth, Concerto de sabádo ao meio-dia, Over Shock, MotoSport e Scrach.

Ironicamente, a rádio 97 iniciou o ano de 97, com uma brusca transformação. Quem sintonizava os "97,7 mhz" do rádio, escutava uma rádio dance.

Hoje, 13 de julho, é o dia Internacional do Rock.

"Sintonia direta, emoção tete-a-tete, FM Stereo... 97! ZYB, 907, FM Stereooo... 97! A sua alternativa... (uuhu,uuhu) 97"

segunda-feira, julho 09, 2007



Celebrando os 20 anos do surgimento de Os Simpsons, o filme estréia nos E.U.A. em 26 de julho (a estréia pelas bandas de cá será em 17 de agosto).
A febre amarela me "contaminou" em março de 1990, quando estrearam seus episódios na TV Globo.
A mais famosa família de Springfield, também foram uma das minhas primeiras buscas e andanças pela internet, em meados de 99.
Era participante assiduo do sitio "Simpsons no Brasil", do Ezequiel (quando era hospedado no GeoCities). Na época houve até uma campanha para a Fox trazer de volta o dublador do Homer: Waldyr Sant´anna. Este, que por sua vez, concedeu uma entrevista ao Ezequiel, publicado na revista TV Séries em dezembro de 2000.

No filme, Homer Simpson causa um acidente na usina nuclear em que trabalha, fazendo com que a água potável de Springfield fique poluída. Uma das sugestões de como solucionar o problema, é colocar uma espécie de bolha em volta de Springfield, isolando-a do mundo.

Bem oportuna, a edição deste mês da revista Super, traz em sua capa a matéria "Energia Nuclear - esse vilão pode salvar a Terra", com o Sr. Burns ostentando um boton com a frase "salve o planeta".





Mais oportuno mesmo, seria se a rede de fast-food Burger King, a exemplo de sua matriarca americana, resolvesse nos presentear com qualquer um desses "brinquedinhos" acima. Uma legião de fãs agradeceria.

sábado, julho 07, 2007



Que maravilha!

Hoje 07/07/07, as novas Sete Maravilhas do Mundo foram anunciadas em Lisboa durante cerimônia oficial no estádio da Luz.
E o Cristo redentor, símbolo do Rio de Janeiro, foi um dos escolhidos. Desbancando a Estátua da Liberdade e a Torre Eiffel.

Os demais da lista foram:
Grande Muralha da China;
O monumento de Petra, na Jordânia;
cidade inca de Machu Picchu;
pirâmide de Chichén Itzá, no México;
O Coliseu de Roma e
Taj Mahal, na Índia.


Curiosamente, três das novas sete maravilhas estão localizadas nos países com população maior, como China, Índia e Brasil.

sexta-feira, julho 06, 2007



Agora eu era o herói...

Parece que foi ontem, vestia uma camiseta azul com o símbolo do Superman. Ao invés de Superman, Super Pai. Presente do dia dos pais.
E era como eu me sentia, um super herói.
Tinha você em meus braços. Tinha super-poderes. Podia transformar um simples momento, num momento mágico. E ganhava em troca um sorriso. Não um sorriso qualquer, mas um sorriso perene, desses que nenhuma máquina fotográfica consegue captar. Um sorriso que fica eternizado.

Nos fins de semana, caminhada, parque, lanchonete. Feriado, íamos à praia. Férias, nordeste. Mas hoje o que sinto mais saudade, são das tardes no tapete da sala. Inventávamos histórias, assistíamos ao mesmo filme e fingíamos espanto com as falas dos personagens que nós já sabíamos de cor.

Amanhã você vai se casar. Sua mãe, lá na sala, retoca os últimos detalhes do seu vestido de casamento.

Parece que foi ontem... dobro a velha camiseta azul com o símbolo do Superman, escrito Super Pai, e a guardo na gaveta. Com ela, guardo velhos sonhos.

Vou até o seu quarto te dar um beijo de boa noite. Você dorme feito um anjo. Amanhã, antes do seu casamento, iremos brincar de bolinha de sabão, ou de monta-monta, ou brincaremos com sua geléia de brinquedo. A última vez que brincamos com a geléia de brinquedo, parece que foi ontem. É, foi ontem mesmo.

Ainda bem que seu casamento é na quadrilha da festa junina do período maternal.

segunda-feira, julho 02, 2007

Álbuns do ano em que nasci

Abbey Road - The Beatles - Após um longo período de férias, problemas financeiros e judiciais a banda se reúne para gravar o disco Abbey Road. O álbum mostra o que de melhor cada um dos Beatles tinha para mostrar individualmente. Para quem não sabe, esse foi o último trabalho do grupo e não "let It Be", que foi gravado antes, mas lançado depois. Os problemas pessoais pareciam estar sanados e Abbey Road foi aclamado como uma volta triunfal da banda. Sem maiores explicações, porém, John Lennon e Paul McCartney pouco depois lançam álbuns solo e anunciam o fim da banda. (Manir McCartney)

Led Zeppelin - Led Zeppelin - No início de 1969 a banda grava seu primeiro disco, auto intitulado Led Zeppelin. O som era bastante original... com raízes óbvias no blues, mas pesado de uma maneira geral. Agradou ao público, embora a crítica inglesa os tenha criticado muito. O destaque era a música "Dazed and Confused", em que Page solava a sua guitarra com um arco de violino. Uma turnê americana se seguiu ao disco. Seria a prova de fogo para a banda. Começaram a turnê abrindo para bandas maiores e terminaram como atração principal dos shows. (Whiplash!)

Mutantes - Mutantes - Em 1969, chega o segundo trabalho, “Mutantes”. Os grandes destaques desse disco foram “Dom Quixote” e “2001”, escrita em parceria com Tom Zé. Se apresentaram em Cannes e em Lisboa, e na volta montaram o show “O Planeta dos Mutantes”. (Rock Online)

The Velvet Underground - The Velvet Underground - No terceiro disco, "The Velvet Underground", de 69, John Cale (expulso por Lou Reed) seria substituído pelo o multi-musicionista Doug Yule. É um disco conceitual, sobre a procura de uma garota por um significado existencial através: do niilismo ("Candy Says"), religião ("Jesus") e adultério ("Pale Blue Eyes"), e termina com uma magnífica canção sobre sua derrota em sua jornada, com uma música sobre solidão ("After Hours"). Lou reed estava aperfeiçoando seu lado cronista, e isso estaria comprovado nos vários discos conceituais que lançaria futuramente em carreira-solo.. (Protons)

The Soft Parade - The Doors - "The Soft Parade" foi o disco dos Doors que teve a mais longa e cara produção. Foi lançado em julho de 1969 (depois de quase um ano de preparo), mas não foi bem acolhido pela crítica, talvez motivado pelo escandaloso show de Miami, ocorrido poucos meses antes. O público também estranhou o resultado, dizendo que a banda não era mais a mesma, que havia se vendido. Mas a verdade é que esse é realmente um disco bem diferente do que os Doors já haviam lançado anteriormente, com arranjos orquestrados e repletos de instumentos estranhos à banda, como trombone, conga e violino (que aparecem logo na espalhafatosa introdução de "Tell All the People"). Além disso, uma outra voz é ouvida, já que o guitarrista Robby Krieger canta o refrão da canção "Runnin' Blue". Um outro detalhe intrigou os fãs: a autoria das canções, antes creditadas a todos os integrantes, dessa vez era dividida entre Morrison e Krieger. Estariam os Doors passando por uma crise interna? Não era possível dizer. Mas logo o episódio de Miami foi (parcialmente) esquecido e o single Touch Me invadiu as rádios e elevou as vendas dos álbum, que se tornou mais um sucesso. (Sparkazul)

domingo, maio 27, 2007

Mas...tudo bem

1 - Queria trabalhar numa agência publicitária, mas foi trabalhar numa agência bancária.
2 - Queria comprar um carro na cor prata, mas se contentou com um carro na cor verde.
3 - Queria aprender a tocar violão, mas só aprendeu a batucar numa caixinha de fósforos.
4 - Queria sair de férias em janeiro, mas só conseguiu em julho.
5 - Queria escrever um livro, mas escreveu num blog.

Inspirado no comercial do Ford Fiesta 2008:
Filme Pedro e Filme Rosa

quarta-feira, abril 04, 2007

cinco sentidos

olfato: o cheiro dos livros novos.
audição: o som dos sinos tocados pelo vento.
paladar: o último pedaço do bolo.
visão: olhar pela vitrine das lojas que vendem miniaturas de super-heróis e personagens famosos do cinema e quadrinhos.
tato: estourar plástico-bolha.

terça-feira, março 13, 2007



Simpsons de carne e osso

Um vídeo que recria a abertura do seriado de animação "Os Simpsons" com atores reais.

domingo, fevereiro 18, 2007



Se fosse uma trilogia de cinema, qual seria?

Você vive no seu próprio mundo e tem dificuldade em aceitar que lhe imponham regras. É inconformado e por vezes mesmo desconfiado, mas com um grande instinto de sobrevivência.

terça-feira, janeiro 30, 2007



Histórias que eu contei aqui

Aproveitei alguns dias de folga para reorganizar meus livros, meus cds, minha estante, minhas gavetas e os arquivos desse blog. Em comemoração (?) aos cinco anos escrevendo no "oito ou oitenta" (nem sempre com tanta freqüência), completados em novembro, organizei alguns posts em categorias específicas:

a vitrola e o vinil: "Sem a música a vida seria um erro" (Nietzsche) - Aqui temos a trilha sonora do blog.
banca de revistas: Uma folheada nas revistas da banca.
camisetas que um dia usei: A camiseta é um componente necessário em qualquer vestuário, desde o básico até o sofisticado. Para alguém como eu, que traja gravata no dia-a-dia por questões profissionais, a camiseta virou símbolo de descanso. E algumas delas tem até histórias para contar. E é o que eu conto aqui.
cenas de cinema: Os filmes que embalaram minha infância e minha adolescência e os filmes que hoje embalam a minha "maturidade" com direito a making of.
dez mais: De volta ao começo. O projeto inicial deste blog: um blog de listas. Listando sempre dez ítens.
e o vencedor foi...: Premiações, vencedores, campeões e todo tipo de concursos, onde o importante não é só participar.
ecos do caos: Ecos (recordações) do caos (balbúrdia) ou lembranças confusas. E alguns textos escritos na época do desembucha e IlhaBlog.
eu vezes eu: "Há um pouco de ficção na realidade e um pouco de realidade na ficção" - confidencia Neo, em Animatrix. Aqui, o personagem principal sou eu. E a realidade e a ficção se confundem, servindo uma de ponto de fuga para a outra.
fora da estante: "Um livro aberto é um cérebro que fala; fechado, um amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que chora" (Voltaire)
isto é um teste: Testes diversos.
labirinto de letras: Letras de canções, com direito a notas de rodapé, com séries que nunca existiram.
listas para montar: Alguns produtos trazem em suas embalagens, algo para ser montado. Aqui, o quebra-cabeça virtual é de listas aleatórias. Tipo um "kinder ovo", onde o chocolate tem um gosto ruim e o brinquedo nem sempre é agradável.
no tempo em que eu blogava: Uma janela para o futuro. Num ano distante, eu relembro coisas do tempo eu que eu blogava.
para dias de chuva: Crônicas de aprendiz de escritor, redações ginasianas, textos publicados no Anjos de Prata e diversas divagações desvairadas para serem lidas em papel-jornal, debaixo de um toldo, enquanto espera a chuva passar.
se esse blog fosse...: Ser alguém ou alguma coisa por um dia, já foi tema de um extinto blog.
se meu ingresso falasse: Tenho uma estranha mania de guardar ingressos de shows, cinemas e eventos em geral. Por trás de cada ingresso, uma história para ser lembrada ou acrescentada com lembranças imaginárias.
televisão com válvula: Uma garimpada nos vídeos da Web.
top cinco: O irmão preguiçoso da lista dos dez mais.
trapos coloridos: "A memória é uma velha louca que guarda trapos coloridos e joga comida fora" - diz a eterna citação de Austin O'Malley no topo do blog.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Ziriguidum Tchan
(Sá e Guarabyra)

Nova Iorque é ali
Tão perto daqui
O piloto sorri
Lá se vai o avião
Eles são o que rola
Eles fazem a moda
Nova Iorque é mais perto
Que o sertão
Nova Iorque é ali
Tão perto daqui
Oito horas de vôo
E ilusão
Nós pisamos na bola
Eles ganham em dólar
Nova Iorque é mais perto
Que o sertão
Walk, don't walk now
Ziriguidum tchans
Ziriguidum tchans

Se a viagem nos faz
Brasileiros demais
Cucarachas gerais
Na multidão
Essa ilha sem paz
Não descansa jamais
Nova Iorque é mais perto
Que o sertão
Escondidos no fundo
Do umbigo do mundo
John nunca se encontra
Com joão
Eles não se interessam
Eles não se conversam
Nova Iorque é mais perto
Que o sertão

da série: São Paulo e Nova York são diferentes

quinta-feira, janeiro 11, 2007

2007 - o ano que nunca existiu

Todavia, a constante divulgação das informações agrega valor ao estabelecimento das diversas correntes de pensamento. É claro que o início da atividade geral de formação de atitudes cumpre um papel essencial na formulação do orçamento setorial. Percebemos, cada vez mais, que o julgamento imparcial das eventualidades talvez venha a ressaltar a relatividade do investimento em reciclagem técnica. Assim mesmo, a estrutura atual da organização desafia a capacidade de equalização dos modos de operação convencionais.

Desta maneira, o surgimento do comércio virtual prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das direções preferenciais no sentido do progresso. O empenho em analisar o fenômeno da Internet pode nos levar a considerar a reestruturação dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. O cuidado em identificar pontos críticos na necessidade de renovação processual causa impacto indireto na reavaliação do levantamento das variáveis envolvidas. O que temos que ter sempre em mente é que a valorização de fatores subjetivos apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos procedimentos normalmente adotados. Por outro lado, o comprometimento entre as equipes deve passar por modificações independentemente dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

É importante questionar o quanto o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação maximiza as possibilidades por conta das diretrizes de desenvolvimento para o futuro.

O Fabuloso Gerador de Lero Lero v2.0 é capaz de gerar qualquer quantidade de texto vazio e prolixo, ideal para engrossar uma tese de mestrado, impressionar seu chefe ou preparar discursos capazes de curar a insônia da platéia. Basta informar um título pomposo qualquer (nos moldes do que está sugerido aí em cima) e a quantidade de frases desejada. Voilá! Em dois nano-segundos você terá um texto - ou mesmo um livro inteiro - pronto para impressão. Ou, se preferir, faça copy/paste para um editor de texto para formatá-lo mais sofisticadamente. Lembre-se: aparência é tudo, conteúdo é nada.