1969 - O ano que não terminou*...
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Este é um pequeno passo para um homem. Mas um salto gigantesco para a humanidade". Foram as primeiras palavras de Neil Armstrong após pisar o solo lunar, exatamente às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos (hora de Brasília) do dia 20 de julho de 1969.
Mas, não só a conquista do homem à lua marcou o ano de 1969 na história. Outros fatos importantes aconteceram.
Naquele mesmo ano, um festival iria revolucionar para sempre o mundo da música: o
Festival de Woodstock.
E no início daquele ano, em janeiro de 1969, os Beatles filmam "
Let It Be", que terminou com a gravação, em fevereiro, de "
Get Back" no telhado do edifício da
Apple. No dia 20 de março, John e Yoko casam-se secretamente no rochedo de Gibraltar. Nos meses de julho e agosto os Beatles gravam "
Abbey Read", que seria o último álbum do conjunto. Em novembro, Lennon devolve a medalha de Membro do Império Britânico em protesto contra o envolvimento da Inglaterra no massacre de Biafra, e por seu apoio aos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
Enquanto isso no Brasil, Pelé torna-se o terceiro jogador na história a marcar 1000 gols (fato raro na história do futebol), o que dá ensejo a uma comemoração nacional.
No Rio, uma revolução jornalística. É lançado:
O Pasquim. Um tablóide que adotou uma linguagem que agradou ao público jovem, e que se pautou pelo coloquialismo, contrapondo-se à imprensa muito bem-comportada da época.
Também em 1969, morre Cacilda Becker. Médice é o novo presidente do Brasil. Geraldo Vandré é expulso do Brasil. É lançado o LP "
Rauzito e seus Panteras" - o primeiro da carreira de Raul Seixas. Surge na TV Globo, o Jornal Nacional. Nasce a TV Cultura de São Paulo.
Mas, na minha opinião, de todos os fatos que marcaram o ano de 1969, nenhum se iguala a este: o meu nascimento.
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ode ao narcisismo