sábado, julho 02, 2005



1969 - O ano que não terminou*...

"Este é um pequeno passo para um homem. Mas um salto gigantesco para a humanidade". Foram as primeiras palavras de Neil Armstrong após pisar o solo lunar, exatamente às 23 horas, 56 minutos e 20 segundos (hora de Brasília) do dia 20 de julho de 1969.

Mas, não só a conquista do homem à lua marcou o ano de 1969 na história. Outros fatos importantes aconteceram.

Naquele mesmo ano, um festival iria revolucionar para sempre o mundo da música: o Festival de Woodstock.

E no início daquele ano, em janeiro de 1969, os Beatles filmam "Let It Be", que terminou com a gravação, em fevereiro, de "Get Back" no telhado do edifício da Apple. No dia 20 de março, John e Yoko casam-se secretamente no rochedo de Gibraltar. Nos meses de julho e agosto os Beatles gravam "Abbey Read", que seria o último álbum do conjunto. Em novembro, Lennon devolve a medalha de Membro do Império Britânico em protesto contra o envolvimento da Inglaterra no massacre de Biafra, e por seu apoio aos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.

Enquanto isso no Brasil, Pelé torna-se o terceiro jogador na história a marcar 1000 gols (fato raro na história do futebol), o que dá ensejo a uma comemoração nacional.

No Rio, uma revolução jornalística. É lançado: O Pasquim. Um tablóide que adotou uma linguagem que agradou ao público jovem, e que se pautou pelo coloquialismo, contrapondo-se à imprensa muito bem-comportada da época.

Também em 1969, morre Cacilda Becker. Médice é o novo presidente do Brasil. Geraldo Vandré é expulso do Brasil. É lançado o LP "Rauzito e seus Panteras" - o primeiro da carreira de Raul Seixas. Surge na TV Globo, o Jornal Nacional. Nasce a TV Cultura de São Paulo.

Mas, na minha opinião, de todos os fatos que marcaram o ano de 1969, nenhum se iguala a este: o meu nascimento.

*...ode ao narcisismo