terça-feira, janeiro 01, 2002



O tempo não para

Disseram: 2001 foi de arrepiar: guerras, atentados, corrupção, desemprego, aumento da desigualdade social. Nem o futebol prestou. Depois de um ano tão ruim, as coisas só podem melhorar.

Bom, o ano acabou e brindei olhando a lua cheia. Tudo bem que era onze horas, mas o horário de verão não desmistifica o término de um ciclo. Em algum lugar do planeta, algo novo está nascendo. Pouco me importa se minha roupa era bege e laranja e não branca como a da maioria. Pouco me importa se não foram sete uvas, mas um cacho completo, que engoli olhando os fogos brincando no ar.

O nascimento é o que importa. Mesmo que venha prematuro. E toda criança quando nasce é tudo igual. Não me venha com essa de que é a cara do pai, que é a mais linda do berçário. Ela só estará definida após alguns meses, ou como brasileiro gosta, depois do carnaval. E eu odeio carnaval. E depois da "invasão funk" em 2001, não é possível que esse ano inventem coisa pior.

E em ano da dobradinha: copa do mundo/eleição, eu estarei torcendo para o Brasil. Não só na copa do mundo. Mas principalmente na eleição. Que as velhas raposas larguem a pele de cordeiro e o povo consiga enxergar além dos emes (mundo maravilhoso da mídia e do marketing).

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