Os grandes filmes da minha infância
#10 - O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão
(O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão, Brasil, 1977) Direção: J. B. Tanko. Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Monique Lafond, Francisco Di Franco.
"Os amigos Pilo (Renato Aragão) e Duka (Dedé Santana) ganham a vida em brigas simuladas nas praças públicas, enquanto Fumaça (Mussum) recolhe apostas. Pensando que são homens corajosos, a jovem Glória contrata os três para uma expedição às minas do Rei Salomão, onde o pai dela, o arqueólogo Aristóbulo, é prisioneiro. Oferece como prêmio um fabuloso tesouro desconhecido do qual ela tem a única pista existente. Pilo logo se apaixona por ela que, no entanto, está interessada em Alberto, também integrado à expedição. Durante a jornada, enfrentam uma bruxa malvada disposta a tudo para impedir que eles cheguem até o tesouro." (Globo Filmes)"
O antigo cinema do bairro onde moro (que hoje abriga uma igreja evangélica), teve seu apogeu no final dos anos setenta e durante toda a década seguinte. E foi nele, nos seus áureos tempos, em que vivi meus dias de "cinema paradiso".
Não me lembro exatamente qual foi a primeira vez que entrei no velho cinema, e pude contemplar um filme projetado no telão . Mas um dos filmes que assisti, e que marcou aquele período da minha infância, foi O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão.
Um filme que tinha como elementos: três trapalhões (o Zacarias ainda não fazia parte da trupe), arqueologia, tesouro e uma bruxa malvada. Numa época em que as filas da bilheteria eram quilométricas e os trapalhões viviam sua melhor fase.
Aliás, esse é o filme dos Trapalhões em que obteve o seu maior público. E ocupa a terceira posição na história do cinema nacional com 5.726.775 espectadores. Perde apenas para a "Sônia Braga" nos filmes: "Dona Flor e seus dois maridos" e "Dama do Lotação".