terça-feira, setembro 24, 2002
Projetos fracassados para um segundo blog #1
Na realidade, esse blog que hoje mantenho, foi um dia meu segundo blog. Uma espécie de estepe ou de lado b.
Quando o outro blog que mantinha foi para o esquecimento, esse tomou o seu lugar. E desde então ele mudou de nome, de cara e de formato. Mas, de vez em quando eu ainda idealizo um novo segundo blog.
E esse novo segundo blog já teve diversos nomes, diversas caras, diversos formatos. E todos foram um fracasso total.
Alguns nem saíram do papel (ou dos meus arquivos pessoais), outros nem sequer saíram da minha cabeça. Outros tiveram curtíssima duração - foram aniquilados segundos após terem sido criados.
Um deles seria:
Amnésia - Um blog sobre...o que estávamos falando mesmo?
Meu nome seria diferente em cada post, pois nem ele eu me lembraria.
O primeiro post seria algo do tipo: "E esse blog chega ao fim".
Alguns posts teriam algumas fotos de velhos conhecidos reais, com algumas anotações do tipo: "não confie em ninguém com mais de trinta", "esse sorriso é falso, aliás o cabelo também é falso e os seios são de silicone". E fotos de objetos pessoais: "esse carro é meu. tá meio acabado, mas tá pago", "esse cd é emprestado, mas finja que esqueceu".
segunda-feira, setembro 23, 2002
Retalhos
[1] Resolvi iniciar uma coleção de porta-copos.
[2] O ator Josh Saviano que interpretava o Paul Pfeiffer na série The Wonder Years, não é o Marlyn Manson.
[3] Hermeto Pascoal e Sivuca não são uma só pessoa.
[4] Assisti o filme Clube da Luta, tenho o jogo Duke Nukem para PlayStation, e nem por isso fui ao cinema assassinar alguém. Jogos e filmes violentos não influenciam pessoas.
[5] Tenho um papagaio chamado Chicó, em homenagem ao amigo do João Grilo, personagens de O Auto da Compadecida do Ariano Suassuna.
[6] Minha coleção de porta-copos tem apenas um porta-copo. É um desenho dos Skrotinhos que veio grátis em uma revista - não me lembro qual. Não é uma coleção, mas já é o começo.
[7] Minhas férias acabaram.
[8] Assisti o filme Sinais e confesso que não gostei. Esperava um pouco mais do filme.
[9] O Chicó sabe falar o meu nome e outras frases como: rapaz, coisa de louco, dá o pé Chicó, e também: café, tchau, e outras palavras numa língua estranha. Palavrão ele não fala. Ainda.
[10] Gostei da baladinha do Rodox: "Quem Tem Coração Não Finge".
[11] Fui almoçar numa churrascaria e na mesa ao lado estava o Enéas. Ele não fala daquele jeito nervoso como quem está louco para explodir alguma coisa. Ele é bem calmo. Mas, assim ao vivo, ele me deu muito medo.
[12] Tanto a 89 FM quanto a Mix FM, divulgaram que estariam apresentando pela primeira vez, uma entrevista exclusiva com o Hebert Vianna no rádio, após o acidente. Ambas às 21 horas de segunda-feira.
[13] Desisti da coleção de porta-copos.
domingo, setembro 22, 2002
Diferenças
Ela é de gêmeos. Ele é de câncer.
Ela ouve sertanejo e música gospel. Ele ouve pop/rock.
Ela gosta de teatro. Ele gosta de cinema.
Ela vai votar no Garotinho. Ele vai votar no Lula.
Ela é evangélica. Ele é católico.
Ela é palmeirense. Ele é corintiano.
Ela é oeste. Ele é leste.
Ela gosta do inverno. Ele gosta do verão.
Ela gosta do mar. Ele gosta de cachoeira.
Ela é diurna. Ele é noturno.
Ela é de Vênus. Ele é de Marte.
Ela é de gêmeos. Ele é de câncer.
Ela ouve sertanejo e música gospel. Ele ouve pop/rock.
Ela gosta de teatro. Ele gosta de cinema.
Ela vai votar no Garotinho. Ele vai votar no Lula.
Ela é evangélica. Ele é católico.
Ela é palmeirense. Ele é corintiano.
Ela é oeste. Ele é leste.
Ela gosta do inverno. Ele gosta do verão.
Ela gosta do mar. Ele gosta de cachoeira.
Ela é diurna. Ele é noturno.
Ela é de Vênus. Ele é de Marte.
quarta-feira, setembro 18, 2002
Tríades
(Retomando um velho motivo popular)
1. Três coisas irrecuperáveis:
o efeito da calunia,
o tempo passado,
o ato sexual adiado.
2. Três coisas irresistíveis:
dormir mais um pouco,
a mulher do amigo,
o puxa-saquismo.
3. Três coisas maravilhosas e fugidias:
a nuvem do céu,
mulher rica e bonita,
a juventude.
4. Três coisas invisíveis e inapreensíveis:
gota de água de mar,
grito dentro da noite,
dor no coração alheio.
5. Três coisas que derrotam os computadores:
estrelas do céu,
grãos de areia na praia,
idiotas no mundo.
6. Três coisas quentes e mutáveis:
a palavra do homem público,
a chama da fogueira,
o carinho da mulher.
7. Três coisas igualmente divididas por todos:
o tempo,
a vaidade,
o medo.
8. Três coisas que aumentam com o passar dos anos:
a insegurança,
o egoísmo,
o ceticismo.
9. Três coisas sem fim e sem compreensão:
a busca da verdade,
a luta pela liberdade,
a prática da fraternidade.
10. Três coisas absolutamente seguras:
o nascer do sol,
a hora do sofrimento,
a morte.
(Millôr Fernandes em "Papáverum Millôr")
terça-feira, setembro 17, 2002
A última sessão de cinema
Sempre fui apaixonado por cinema. Aliás, por filmes em geral. Sejam exibidos em cinema, tv, vhs ou dvd.
Mas, a paixão inicial foi pelas projeções no velho telão. E quando criança vivi o meu "Cinema Paradiso" no bairro onde moro. Ir ao cinema era o "grande acontecimento".
Hoje, uma igreja evangélica ocupa o local aonde era o velho cinema.
E por coincidência, até o local em que trabalho, em outro bairro, ocupa hoje o mesmo prédio que era também de um velho cinema - me confidenciaram velhos moradores.
É, o cinema me persegue. Uma ex-namorada tinha um irmão que trabalhava num desses cinemas de shopping. E de vez em quando, ele arrumava alguns ingressos para nós. Era bacana esse meu ex-futuro-cunhado. Mas meu filme com a irmã dele não teve continuação.
Minha atual namorada, já me revelou que nunca foi tantas vezes ao cinema, como está indo agora comigo.
Andei vendo muitos filmes nos últimos dias. Não só nos últimos dias - a vida inteira.
Às vezes me sinto num longa metragem. Personagens se misturam no dia-a-dia. O roteiro nem sempre é fácil de se entender. Ora tudo parece ser tão dramático, ora parece ser uma aventura, outras vezes parece comédia.
E então retrocedo a fita para rever algumas cenas. Percebo alguns erros de continuação.
E nem sempre a trilha sonora se equilibra com a ação.
Não quero ser John Malkovich. Nem quero ser um personagem que se materializa saindo da tela, como em "A Rosa Púrpura do Cairo". Nem ser um filme de tv, com inúmeros intervalos comerciais que se misturam com o próprio filme, como em "Ladrões de Sabonete".
Só espero que no final do filme, meu nome ainda conste nos créditos. E que não seja dirigido por nenhum Alan Smithee.
Sempre fui apaixonado por cinema. Aliás, por filmes em geral. Sejam exibidos em cinema, tv, vhs ou dvd.
Mas, a paixão inicial foi pelas projeções no velho telão. E quando criança vivi o meu "Cinema Paradiso" no bairro onde moro. Ir ao cinema era o "grande acontecimento".
Hoje, uma igreja evangélica ocupa o local aonde era o velho cinema.
E por coincidência, até o local em que trabalho, em outro bairro, ocupa hoje o mesmo prédio que era também de um velho cinema - me confidenciaram velhos moradores.
É, o cinema me persegue. Uma ex-namorada tinha um irmão que trabalhava num desses cinemas de shopping. E de vez em quando, ele arrumava alguns ingressos para nós. Era bacana esse meu ex-futuro-cunhado. Mas meu filme com a irmã dele não teve continuação.
Minha atual namorada, já me revelou que nunca foi tantas vezes ao cinema, como está indo agora comigo.
Andei vendo muitos filmes nos últimos dias. Não só nos últimos dias - a vida inteira.
Às vezes me sinto num longa metragem. Personagens se misturam no dia-a-dia. O roteiro nem sempre é fácil de se entender. Ora tudo parece ser tão dramático, ora parece ser uma aventura, outras vezes parece comédia.
E então retrocedo a fita para rever algumas cenas. Percebo alguns erros de continuação.
E nem sempre a trilha sonora se equilibra com a ação.
Não quero ser John Malkovich. Nem quero ser um personagem que se materializa saindo da tela, como em "A Rosa Púrpura do Cairo". Nem ser um filme de tv, com inúmeros intervalos comerciais que se misturam com o próprio filme, como em "Ladrões de Sabonete".
Só espero que no final do filme, meu nome ainda conste nos créditos. E que não seja dirigido por nenhum Alan Smithee.
sexta-feira, setembro 13, 2002
O cometa que ninguém viu
1986 - A Terra recebe mais uma vez a visita do cometa Halley, que pode ser visto apenas a cada 76 anos.
Impulsionadas pela grande expectativa em torno da passagem do tal cometa pela Terra, uma avalanche de quinquilharias surge no mercado e na mídia
Nesse mesmo ano, acontecia o boom do rock nacional. Muitas bandas surgiam, mas com passagens meteóricas como as do cometa. Outras, assim como o Halley, ninguém viu. Já outras, seguindo o rastro do cometa, lançaram o melhor álbum de suas discografias.
E eis aqui algumas delas:
Capital Inicial (86) - O álbum de estréia da banda brasiliense traz os hits Música Urbana, Psicopata e Leve Desespero.
Correndo o Risco (86) - Nesse álbum, o Camisa de Vênus emplacou a música Só o Fim.
Longe Demais Das Capitais (86) - Também foi o ano em que os Engenheiros do Hawaii estrearam. Este álbum tem uma das suas faixas: Toda Forma de Poder.
Golpe de Estado (86) - Assinando pelo selo independente Baratos Afins, lançam o primeiro LP que leva apenas o nome do grupo. As faixas Sem Ser Vulgar e Olhos de Guerra são executadas pelas rádios alternativas de São Paulo.
Vivendo e Não Aprendendo (86) - Nesse segundo álbum, o Ira! emplaca o hit Flores em Você, que foi tema de abertura de uma novela da Globo.
Dois (86) - No segundo álbum da Legião Urbana, várias músicas são executadas maciçamente pelo rádio, e o grupo lota estádios pelo Brasil.
Selvagem? (86) - O terceiro álbum dos Paralamas do Sucesso marca uma nova fase, com ênfase para os ritmos negros.
Descanse em Paz (86) - Nesse terceiro álbum, a banda do João Gordo, Ratos de Porão, assinam com o selo independente Baratos Afins.
Rádio Pirata Ao Vivo (86) - Já no segundo álbum, o RPM lança um disco ao vivo, com mais de dois milhões de discos vendidos. No ano seguinte, Paulo Ricardo anuncia o primeiro dos quatro fins da banda.
Morbid Visions (86) - É o primeiro LP do Sepultura, já que o anterior dividia as faixas com outra banda local, a Overdose. É também o primeiro disco de thrash metal brasileiro com repercussão favorável junto à imprensa estrangeira.
Cabeça Dinossauro (86) - O terceiro LP dos Titãs conquista a unanimidade de público e crítica, e é um dos mais executados também no ano seguinte.
quinta-feira, setembro 12, 2002
E o realejo diz que eu serei feliz...
O realejo virtual da periquita Catarina me mandou essa:
Pode haver alguns males no teu futuro, mas se desvanecerão, sendo de pouca importância. Vive sossegado que serás muito estimado pelas pessoas honestas. Nos dias mais formosos da tua vida a inquietação te aflige e te atormenta, mas essa melancolia desaparecerá, se souberes rechaçar as tuas penas. Desejas notícias que não tardarão a vir, isto te encherá de gosto e de prazer. Isto te fará esquecer dores passadas. Porém perderás um bom amigo, mas depois vais superar e ser feliz por toda a vida. Terás sorte com o número 4682.
O realejo virtual da periquita Catarina me mandou essa:
Pode haver alguns males no teu futuro, mas se desvanecerão, sendo de pouca importância. Vive sossegado que serás muito estimado pelas pessoas honestas. Nos dias mais formosos da tua vida a inquietação te aflige e te atormenta, mas essa melancolia desaparecerá, se souberes rechaçar as tuas penas. Desejas notícias que não tardarão a vir, isto te encherá de gosto e de prazer. Isto te fará esquecer dores passadas. Porém perderás um bom amigo, mas depois vais superar e ser feliz por toda a vida. Terás sorte com o número 4682.
quarta-feira, setembro 11, 2002
A melhor banda de todos os tempos da última semana
Humberto Gessinger (eterno engenheiro do Hawaii que todos adoram odiar) em recente declaração à revista da MTV, edição dezessete, confidenciou que seu grande sonho é ter uma roupa como as do Elvis Presley, da fase "Las Vegas", e fazer um show tocando só as músicas mais cafajestes dele. Até aí tudo bem, cada louco com sua mania. Mas o interessante na declaração dele, foi a questão de um artista ou astro não largar a carreira no auge. Citou o exemplo do boxeador que sai do ringue no momento em que é nocauteado. Uma despedida com ares de decadência, de derrota.
A julgar por suas declarações, muitos terão que aturá-lo por muitos anos ainda.
Aliás, em terras tupiniquins muitas bandas continuam em atividade há longos anos. Um bom exemplo é os titãs. O Arnaldo partiu em carreira solo, teve a morte do Frommer e a recente saída do Nando, e mesmo assim a melhor banda de todos os tempos da última semana continua em plena atividade.
Eu que já fui um titânico e acompanhei as diversas metamorfoses da banda, posso dizer que eles foram os verdadeiros "mutantes", no sentido original da palavra. Basta acompanhar as diversas transformações do grupo camaleão, segundo Emerson Gasperin, nesses longos vinte anos desde a primeira aparição como os Titãs do Iê-Iê-Iê:
.: Bregapop
.: Punk de butique
.: Rock cabeça
.: Retropicalistas
.: Eletrointelectuais
.: Roqueiros viscerais
.: Grunge
.: Pop
.: Acústico
.: Essa coisa aí
terça-feira, setembro 10, 2002
Os vermes da grande maçã
Uma lista com alguns nomes de diversas tendências que foram influenciadas diretamente pela postura e concepção musical da banda The Velvet Underground ou renderam tributos através de covers:
.:. Can
.:. Stooges
.:. New York Dolls
.:. Televison
.:. Fall
.:. Joy Division
.:. Japan
.:. Echo & The Bunnymen
.:. Nick Cave & The Bad Seeds
.:. R.E.M.
.:. Jesus And Mary Chain
.:. Sonic Youth
"Pouca gente comprou o disco de estréia do Velvet na época, mas quem o fez certamente montou sua própria banda". - frase atribuída à banda, que mesmo com sua curta existência, influenciou inúmeras bandas posteriores.
domingo, setembro 08, 2002
10 frases bacanas que abriram 10 filmes bacanas
Essa eu li numa edição "perdida" da Set:
01. Trainspotting
Escolha a vida.
02. O Poderoso Chefão
Eu acredito na América.
03. Beleza Americana
Meu nome é Lester Burnham. Tenho 42 anos. E em menos de um ano estarei morto.
04. Apocalypse Now
Saigon. Merda. Ainda em Saigon.
05. Alta Fidelidade
O que veio primeiro, a música ou a infelicidade?
06. Todos os Homens do Presidente
Porta aberta no edifício Watergate. Possível arrombamento.
07. Clube da Luta
As pessoas sempre me perguntam se conheço Tyler Durden.
08. Coração Valente
Vou lhe contar algo sobre Willian Wallace.
09. Brazil - O Filme
Ministro, quem você acredita que está por trás desta onda recente de ataques terroristas?
10. Matrix
Alô. Está tudo pronto?
Essa eu li numa edição "perdida" da Set:
01. Trainspotting
Escolha a vida.
02. O Poderoso Chefão
Eu acredito na América.
03. Beleza Americana
Meu nome é Lester Burnham. Tenho 42 anos. E em menos de um ano estarei morto.
04. Apocalypse Now
Saigon. Merda. Ainda em Saigon.
05. Alta Fidelidade
O que veio primeiro, a música ou a infelicidade?
06. Todos os Homens do Presidente
Porta aberta no edifício Watergate. Possível arrombamento.
07. Clube da Luta
As pessoas sempre me perguntam se conheço Tyler Durden.
08. Coração Valente
Vou lhe contar algo sobre Willian Wallace.
09. Brazil - O Filme
Ministro, quem você acredita que está por trás desta onda recente de ataques terroristas?
10. Matrix
Alô. Está tudo pronto?
quinta-feira, setembro 05, 2002
os melhores discos dos anos noventa
No final de noventa e nove, a extinta revista ShowBizz publicou uma edição histórica com os cem melhores discos da década.
A lista reuniu os quarenta discos de pop/rock internacional, os vinte maiores álbuns brasileiros, um top dez de reggae, outro top dez da música eletrônica, mais outro no segmento hip/hop / rhythm & blues, cinco disquinhos de blues e mais cinco de world music.
Uma lista para - como foi definido - concordar, discordar e recordar uma era a ser decifrada.
No segmento pop/rock internacional os dez álbuns vencedores foram...
01 - Nevermind (1991) - Nirvana
02 - Ok Computer (1997) - Radiohead
03 - Check Your Head (1992) - Beastie Boys
04 - Black Album (1991) - Metallica
05 - Bloodsugarsexmagik (1991) - Red Hot Chili Peppers
06 - Odelay (1996) - Beck
07 - Achtung Baby (1991) - U2
08 - (What´s the Story) Morning Glory (1995) - Oasis
09 - Automatic for the People (1992) - R.E.M.
10 - Ten (1991) - Pearl Jam
quarta-feira, setembro 04, 2002
As sete faces do Dr. Lao
Em um curso da empresa em que trabalho, ganhei um livro que contém alguns testes para desenvolver a capacidade criativa e inteligência emocional.
Segundo os estudos do autor, o cérebro é dividido em quatro partes, não apenas esquerdo e direito, mas também superior e inferior. Tal divisão nos dá quatro estilos de dominância cerebral que são: analítica, experimental, controladora e relacional.
O comum é que a maioria das pessoas apresentem duas dominâncias: analítica experimental ou analítica controladora, ou relacional experimental ou relacional controladora. Não há possibilidades de um indivíduo ter como dominância cerebral os quadrantes experimental controlador ou analítico relacional, pois um é o oposto do outro.
Mas existe também aqueles que apresentam predominância nos quatro quadrantes. E pelo resultado do questionário de autoconhecimento, fiquei sabendo que é essa a minha dominância cerebral.
Isso explica porque meu humor muda conforme a lua, conforme o tempo, e isso nada tem a ver com o fato de eu ser de câncer, com ascendente libra e galo no horóscopo chinês.
Meu lado analítico vive entrando em choque com o meu lado relacional, e o meu lado experimental odeia o meu lado controlador.
Para visualizar melhor, se eu fosse um personagem de cinema a cada dia, eu seria assim:
segunda - Não conheço ninguém que goste da segunda-feira. É nesse dia que amanheço com as quatro dominâncias em confusão. A neurose urbana é tamanha, que meu estado emocional é idêntico ao do personagem de Michael Douglas em “Um dia de Fúria”.
terça - Depois da tempestade vem a calmaria. Minhas quatro dominâncias cerebrais estão em equilíbrio nas terças. Nesse dia nada pode me deter. Me sinto invencível como o personagem de Bruce Willis em “Corpo Fechado”.
quarta - Nasci numa quarta-feira. A quarta fica no meio da semana. E as pessoas sempre lembram dos primeiros e dos últimos, o meio fica esquecido. É assim com o filho do meio. Muitas fotos e badalações para o primogênito e para o caçula. Para o filho do meio: nada. Nas quartas me sinto numa ilha deserta, sou o Tom Hanks em “Náufrago”.
quinta - É nas quintas que resolvo colocar ordem na bagunça: arrumar os livros, cds, fitas, roupas. Tudo numa disciplina militar. E é nesse dia que assumo a postura do marido de Julia Roberts em “Dormindo com o Inimigo”.
sexta - Nas sextas tudo pode acontecer, principalmente quando anoitece. Sou Griffin Dunne em “Depois de Horas”.
sábado - No sábado o amor está no ar. Sou Joseph Fiennes em “Shakespeare Apaixonado”.
domingo - Acredito que as grandes questões filosóficas (pelo menos as filosofias baratas) tenham sido discutidas num domingo (numa mesa de bar). No primeiro dia da semana não sei se sou caça ou caçador. Sou Harrison Ford em “Blade Runner”.
Em um curso da empresa em que trabalho, ganhei um livro que contém alguns testes para desenvolver a capacidade criativa e inteligência emocional.
Segundo os estudos do autor, o cérebro é dividido em quatro partes, não apenas esquerdo e direito, mas também superior e inferior. Tal divisão nos dá quatro estilos de dominância cerebral que são: analítica, experimental, controladora e relacional.
O comum é que a maioria das pessoas apresentem duas dominâncias: analítica experimental ou analítica controladora, ou relacional experimental ou relacional controladora. Não há possibilidades de um indivíduo ter como dominância cerebral os quadrantes experimental controlador ou analítico relacional, pois um é o oposto do outro.
Mas existe também aqueles que apresentam predominância nos quatro quadrantes. E pelo resultado do questionário de autoconhecimento, fiquei sabendo que é essa a minha dominância cerebral.
Isso explica porque meu humor muda conforme a lua, conforme o tempo, e isso nada tem a ver com o fato de eu ser de câncer, com ascendente libra e galo no horóscopo chinês.
Meu lado analítico vive entrando em choque com o meu lado relacional, e o meu lado experimental odeia o meu lado controlador.
Para visualizar melhor, se eu fosse um personagem de cinema a cada dia, eu seria assim:
segunda - Não conheço ninguém que goste da segunda-feira. É nesse dia que amanheço com as quatro dominâncias em confusão. A neurose urbana é tamanha, que meu estado emocional é idêntico ao do personagem de Michael Douglas em “Um dia de Fúria”.
terça - Depois da tempestade vem a calmaria. Minhas quatro dominâncias cerebrais estão em equilíbrio nas terças. Nesse dia nada pode me deter. Me sinto invencível como o personagem de Bruce Willis em “Corpo Fechado”.
quarta - Nasci numa quarta-feira. A quarta fica no meio da semana. E as pessoas sempre lembram dos primeiros e dos últimos, o meio fica esquecido. É assim com o filho do meio. Muitas fotos e badalações para o primogênito e para o caçula. Para o filho do meio: nada. Nas quartas me sinto numa ilha deserta, sou o Tom Hanks em “Náufrago”.
quinta - É nas quintas que resolvo colocar ordem na bagunça: arrumar os livros, cds, fitas, roupas. Tudo numa disciplina militar. E é nesse dia que assumo a postura do marido de Julia Roberts em “Dormindo com o Inimigo”.
sexta - Nas sextas tudo pode acontecer, principalmente quando anoitece. Sou Griffin Dunne em “Depois de Horas”.
sábado - No sábado o amor está no ar. Sou Joseph Fiennes em “Shakespeare Apaixonado”.
domingo - Acredito que as grandes questões filosóficas (pelo menos as filosofias baratas) tenham sido discutidas num domingo (numa mesa de bar). No primeiro dia da semana não sei se sou caça ou caçador. Sou Harrison Ford em “Blade Runner”.
segunda-feira, setembro 02, 2002
Numa dessas andanças pela internet, encontrei uma lista musical - não me recordo aonde - relacionando músicas com pessoas, sentimentos, momentos etc., com a vida do blogueiro. Há alguns itens absurdos, outros redundantes, mas resolvi fazê-la mesmo assim...
Uma música que:
me faz dançar: Its The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine) (R.E.M.) - também gosto do clipe dessa música.
me faz feliz: Today (Smashing Pumpkins) - quando a música termina, eu continuo feliz.
me faz lembrar de um ex-amor: Lay, Lady, Lay (Bob Dylan) - não gosto de músicas que me lembrem alguma ex.
me faz lembrar de um amigo(a): I will Survive (Cake) - essa versão é meio rock and roll.
descreve minha relação com meus pais: Knockin' on heaven's door (Bob Dylan) - mama, tire esse distintivo de mim - ok, ela não descreve absolutamente nada a relação com meus pais.
me entristece: Walking After You (Foo Fighters) - quando a música acaba, eu não continuo triste.
me alegra: The Game (Echo & Bunnymen) - não sei qual a diferença entre uma música me deixar feliz e outra me alegrar.
me faz ponderar a vida: War Child (The Cranberries) - quem salvará o filho da guerra?
diz muito sobre mim: Walk On The Wild Side (Lou Reed) - fala sobre o submundo de Nova York, ou seja, não diz nada sobre mim.
me faz lembrar alguém significante: Tears In Heaven (Eric Clapton) - essa é uma música triste, porém bela.
escreveria: Sunday Bloody Sunday (U2) - domingo sangrento domingo.
não gostaria de ouvir de novo: What's up? (4 Non Blondes) - tem uma porção de músicas que eu não gostaria de ouvir de novo.
tocaria no meu funeral: Pain Lies on the Riverside (Live) - um som alegre, como num comercial de televisão.
me casaria: I Can't Stop Loving You (Ray Charles) - toda vez que ouço essa música, sinto vontade de me casar.
faz meus amigos lembrarem de mim: Daysleeper (R.E.M.) - na realidade, me faz lembrar de meus amigos lembrando de mim.
gostava, mas agora nem tanto: Even Flow (Pearl Jam) - há músicas que são iguais relacionamentos, precisam de um tempo.
não admito que gosto: More Than Words (Extreme) - como não admitir, já admitindo?
faria tudo pra ouvi-la num show: Smells Like Teen Spirit (Nirvana) - só se fosse numa sessão espírita.
me faz lembrar minha infância: Show Me The Way (Peter Frampton) - vinil do irmão mais velho.
parece com a minha adolescência: With A Little Help From My Friends (Joe Cocker) - nessa versão que foi tema da série "anos incríveis".
muitas pessoas gostam, mas eu não: I Dont Want Your Love (Duran Duran) - ah, tem uma porção de coisas que eu não gosto.
gosto da letra: Mr. Tambourine Man (Bob Dylan) - gosto de muitas letras das canções do Bob Dylan.
não gostava, mas acabei gostando: Seed (Sublime) - mas nem tanto assim...
é melhor quando tocada no carro: 1979 (Smashing Pumpkins) - com o som bem alto.
gostaria de acordar com: The Sidewinder Sleeps Tonight (R.E.M.) - para levantar o astral.
gosto, e meus pais também: Hands Clean (Alanis Morissette) - na verdade só a minha mãe.
é melhor ouvida quando está acompanhado: The Ballad of John and Yoko (The Beatles) - eu tenho uma Yoko na minha vida.
foi tema de um dos meus filmes favoritos: Stand By Me (Ben E. King) - na versão original de Ben E. King.
me faz pensar nas estrelas: Starman (David Bowie) - música que faz pensar nas estrelas???
me faz pensar no sol: Behind The Sun (Red Hot Chili Peppers) - eu só penso se vai fazer sol.
me faz pensar na noite: Harvest Moon (Neil Young) - à noite todos os gatos são pardos.
me faz pensar em sexo: Contre Le Sexisme (Sonic Youth) - várias coisas que me fazem pensar em sexo, mas música definitivamente não.
me faz querer estar sozinho: Wave Of Mutilation (UK Surf) (Pixies) - sozinho para ouvir música.
me faz sorrir: Smile (Eric Clapton) - só se a música for uma piada.
gosto de ouvir em bares: My Sweet Lord (George Harrison) - desde que saibam cantar.
não é do meu "tipo" mas eu gosto: The air that i breathe (Simply Red) - legalzinha.
me faz lembrar alguém que eu quero, mas não posso: Eve Of Destruction (Barry McGuire) - a pessoa em questão, está num universo paralelo.
posso cantar bem: Yesterday (The Beatles) - debaixo do chuveiro.
gosto, mas é só instrumental: X-Files Theme (Mike Oldfield) - a verdade está lá fora.
não foi lançada recentemente, mas adoro: Boss of me (They Might be Giants) - e é tema da série "malcolm".
domingo, setembro 01, 2002
Da esquerda para direita: Dona Florinda, Kiko, Chaves, Seu Madruga e Chiquinha
Personagens secundários
Se esse blog fosse um personagem qualquer de um seriado qualquer, com certeza seria um personagem secundário. E o que é pior, um personagem secundário de um seriado tosco.
Um personagem que vive em segundo plano, que não faria falta em nenhum episódio. Um personagem como qualquer um desta lista:
. Dona Clotilde
. Prof. Girafales
. Sr. Barriga
. Nhonho
. Pópis
. Godinez
. Dona Neves
. Jaiminho
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