Todas as garotas do ginásio
Linda de morrer - Ela só sai com caras três anos mais velhos. Se, por acaso, um dia ela falar com você, será para pedir alguma coisa.
Garota tipo velha - Ela leva tudo a sério, como se tivesse trinta e cinco anos. Ela quer que você a respeite e já gosta de conversar sobre relacionamentos. Aos trinta e cinco, ela vira a garota tipo insuportável.
Garota camarão - De costas, ela desperta a curiosidade de todos. Mas quando vira de frente, é feia que dói. É como o camarão, deve-se tirar a cabeça e aproveitar o resto.
Peitos - A peitos sempre estuda numa classe em que há outra com o mesmo nome. Para diferenciá-la, seu apelido vira "peitos". Exemplos mais comuns: Dani Peitos, Lu Peitos, Rê Peitos, Ana Peitos.
A chorona - Ela está sempre com o nariz vermelho e um lencinho na mão. Mas você nunca sabe se é porque brigou com o namorado ou está com rinite.
Garota tipo criança - Ela tem a cama infestada de bichinhos de pelúcia e sempre faz brincadeiras com voz de bebê. Por alguma razão sobrenatural, as notas dela são melhores que a sua.
Bagaceira - Ela está sempre quatro doses de fanta com vodca na sua frente.
Gordinha esquema - Sabe aquela que é meio gordinha, mas é esquema? Então. É ela mesma.
Garota tipo Barbie - Ela usa todos os cremes para pela da mãe e passa horas no cabeleireiro. À noite, depois de brincar escondida com suas bonecas, vai dormir sonhando com o príncipe encantado.
Garota tipo cabeça - É o completo oposto da garota tipo Barbie, e pode ser encontrada em várias versões. As mais comuns são:
1. cineclubista. - fã de Godard e escritores existencialistas.
2. engajada. - também conhecida como "garota tipo Heloisa Helena".
Garota tipo mano - Ela é torcedora fanática do corinthians, joga bola melhor que você e termina todas as frases com "mano". No dia em que vai de saia, todo mundo acha estranho.
A melhor de todas - Ela é a mais gostosa da classe, adora ler homem-aranha, odeia rapazes mais velhos e com carro e tem verdadeira tara por moleques cheios de espinhas. O único problema da melhor de todas é que ela não existe.
Por Caco Galhardo